sexta-feira, 2 de setembro de 2011

COMO É ESCOLHIDO O NOME DE UM FURACÃO?

O furacão Irene se afastou do território dos Estados Unidos nesta segunda-feira, depois de visitar toda a costa oeste do país. Quando chegou a Nova York, já tinha perdido força e foi classificado como tempestade tropical.
Mas como são escolhidos os nomes desses fenômenos meteorológicos? Antigamente, eles não recebiam nomes próprios. Os estudiosos os classificavam por números ou pelo alfabeto fonético dos militares (uma palavra representa a letra que a inicia, por exemplo: Able equivale a A, Baker, a B e Charlie, a C). Deu certo apenas até 1953, quando o alfabeto fonético internacional foi remodelado, gerando confusões.
A partir daí, foram usados nomes femininos. Uma das versões para isso diz que, informalmente, os meteorologistas já batizavam os furacões em homenagem a suas namoradas e esposas. Em 1953 e 1954, as tempestades que atingiram os Estados Unidos foram chamadas de Florence, Carol, Hazel e Edna.
Com o fortalecimento dos movimentos feministas na década de 1970, nomes masculinos também passaram a ser dados em 1978. Nomes femininos são usados em tempestades de número par durante anos ímpares, enquanto os masculinos ficam para as tempestades de número ímpar em anos pares.
Todo ano, é usada uma das seis listas com 21 opções, cada uma começando com uma letra do alfabeto. As letras Q, U, X, Y e Z não são usadas, já que iniciam poucos nomes. A primeira tempestade tropical do ano recebe o nome que tem a letra A, enquanto a segunda recebe a letra B e assim por diante. As listas se repetem a cada seis anos – já houve um furacão Irene em 1999 (atravessou Cuba e atingiu parte da Flórida) e outro em 2005 (não causou grandes danos).
Quando um furacão causa muitos problemas, como destruição e mortes, seu nome é retirado da lista. O Katrina, por exemplo, de 2005, não aparecerá novamente por ter devastado a cidade de Nova Orleans. A letra K da lista de 2011 passou a ser Katia.
Créditos da Postagem - blog do curioso.

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