quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ex-governador é enterrado na cidade de Castanhal


Quinta-Feira, 21/02/2013, 06:49:09 - Atualizado em 21/02/2013, 06:49:09
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Ex-governador é enterrado na cidade de Castanhal (Foto: Ney Marcondes)
(Foto: Ney Marcondes)
Emoção, música e discursos de agradecimento marcaram o velório do ex-governador Almir Gabriel no início da manhã de ontem no Palácio Lauro Sodré. A sala ao lado da galeria onde o corpo era velado ficou pequena para a multidão que se acotovelava para assistir à missa de corpo presente celebrada pelo capelão da Polícia Militar, padre Elói Waytch. A cerimônia foi acompanhada pelos filhos e por dezenas de políticos, autoridades do Estado e servidores públicos - a maioria deles, colaboradores de Almir nos oito anos em que foi governador. Muitos relembravam e contavam histórias da convivência com o político. “Trabalhamos juntos por oito anos e convivemos intensamente por mais de dez. Ele era muito preocupado com as casas penais, a ponto de me ligar sempre, principalmente às vésperas de datas domo o Natal, para saber detalhes do que eu estava fazendo”, contou Alyrio Sabbá, ex-superintendente do Sistema Penal do Pará durante os dois mandatos de Almir como governador. 
Ontem, o caixão que no dia anterior já estava coberto com as bandeiras do Pará e de Belém, recebeu a bandeira do Brasil. Homens da guarda de honra da Polícia Militar ficaram o tempo todo ao lado do corpo, ornado com delicadas orquídeas, as flores prediletas do ex-governador.
Um dos momentos de maior emoção foi a homenagem feita pelo músico Almirzinho Gabriel ao pai. Tocando um cavaquinho, ele cantou “Carinhoso”. Antes do encerramento da cerimônia, começaram a surgir depoimentos espontâneos em homenagem a Almir. A maioria lembrava as obras feitas durante o governo. Chorando muito a técnica de enfermagem Sandra Branco falou da inauguração do posto de saúde do Jurunas. “Tem a plaquinha dele lá. Ele fez muito pela saúde”, contou. Militante em defesa da moradia, Maria Elza Gonçalves ressaltou a luta para a construção de um conjunto habitacional no bairro do Tenoné.
A filha Sâmia Gabriel disse só ter motivos para se orgulhar da trajetória do pai. “É isso que nos conforta porque a saudade é grande”. A cerimônia foi encerrada com o hino do Pará e aplausos.
Em seguida, o caixão foi conduzido até um carro do corpo de bombeiros, enfeitado com um banner que exibia foto do ex-governador com a ponte principal da Alça Viária ao fundo. O cortejo fúnebre, acompanhado por batedores da Polícia Militar seguiu em direção a Castanhal. 
Durante a passagem, dezenas de pessoas se posicionaram às margens das avenidas Nazaré, Magalhães Barata e Almirante Barroso. Admiradores do ex-governador aplaudiam e mostravam sinal de respeito. No entroncamento, uma eleitora exibiu uma cartolina com frases de agradecimento. Das passarelas na avenida Almirante Barroso eram jogadas pétalas de rosas. 
O advogado João Gaspar vestiu terno e se posicionou na BR 316 próximo à entrada de Castanhal para prestar a última homenagem ao ex-governador. “Trabalhei com ele durante a primeira campanha para o governo. Não poderia deixar de vir”, contou.
O cortejo chegou ao cemitério de São Francisco em Castanhal pouco depois do meio dia, onde uma multidão esperava sob sol forte.
Enterro foi em cidade do coração
O município de Castanhal, a cerca de 70 quilômetros de Belém, parou para acompanhar as últimas homenagens ao ex-governador Almir Gabriel, morto na última terça-feira, vítima de complicações causadas por um enfisema pulmonar. O cortejo fúnebre foi recebido com salva de três tiros e toque de silêncio - homenagens reservadas a chefes de Estado. 
Do caminhão do Corpo de Bombeiro até o jazigo da família, o caixão foi conduzido por cadetes da Polícia Militar. Celebrante da missa de corpo presente em Belém, o capelão da Polícia Militar, padre Elói Wayth acompanhou o cortejo até Castanhal e contou, na convivência dos últimos dias com Almir, que em uma das conversas presenteou o x-governador com uma cruz que ele passou a levar no bolso. “Ele tinha plena consciência do seu legado e daquilo que realizou, não só como político, mas como pessoa, como médico. Hoje há uma lembrança do doutor Almir em cada paraense”, disse o capelão.
O músico Almirzinho Gabriel tocou, pela segunda vez no dia, a música “Carinhoso” uma das preferidas do pai. O público cantou junto e emendou com “como é grande o meu amor por você”. Um helicóptero da Polícia Militar jogava pétalas de rosas.
Almir nasceu na maternidade da Santa Casa de Misericórdia em Belém, mas seus pais eram de castanhal e foi lá que ele passou a infância. “Sempre foi um amigo da cidade”, disse a dona de casa Maria Aparecida Ribeiro. “Almir está marcado na história do nosso município. Sempre teve um carinho muito grande conosco e deixou obras importantes” disse o prefeito Paulo Titan. 
A cerimônia foi acompanhada pelos filhos, pela ex-mulher Socorro Gabriel e pelas irmãs do ex-governador Graziela e Ádima. Almir foi enterrado ao lado dos pais Ignácio Cury Gabriel e Palmira de Oliveira Gabriel. O governador do Pará Simão Jatene não foi a Castanhal. Segundo sua assessoria, Jatene teve uma crise de hipertensão.
Há dois anos, quando apoiava o candidato Domingos Juvenil ao governo do Estado, Almir Gabriel disse em pronunciamento que era “grato ao povo desta cidade pois sempre o respeitava e votava nele, mesmo não sendo filho de Castanhal”. O discurso surpreendeu aos que acreditavam que Castanhal já teve um filho governador. Mas ele completou. “Estudei em São Paulo, mas nunca deixei esta cidade sair do meu coração. Quando morrer quero ser enterrado aqui, ao lado dos meus pais”. “É uma saudade enorme, sem explicação. Os exemplos de integridade que ele deixou marcaram a vida da gente para sempre”, disse muito emocionada Graziela Gabriel, 90 anos, irmã do ex-governador.
Almir foi admirado como político e cidadão
As últimas homenagens ao ex-governador Almir Gabriel reuniram políticos de todas as colorações partidárias. Aliados, admiradores e até adversários dos mais de 30 anos de vida pública destacavam a relevância do ex-governador para a História do Estado. “O doutor Almir representou um exemplo de bons propósitos. Acreditava no processo político e marcou a história do Pará”, disse o ex-vice prefeito de Belém Anivaldo Vale que foi deputado federal pelo PSDB e era um dos interlocutores mais próximos do ex-governador. Em 2012, Vale concorreu à prefeitura de Belém com apoio de Almir. Outro amigo de longa data do ex-governador era o senador Fernando Flexa Ribeiro. “O Pará perde um grande homem, um grande filho e político. A obra mais importante dele foi o resgate do paraensismo, da autoestima. Isso não termina com sua morte”. 
Em campo político oposto ao de Almir Gabriel por quase toda a vida, o deputado estadual petista Valdir Ganzer ressaltou que, apesar das diferenças, era preciso relembrar a luta de Almir pela redemocratização do País. “O nosso embate era pelo melhor projeto para o Estado”. O ex-prefeito de Belém e deputado estadual, Edmilson Rodrigues também destacou a luta de Almir contra a ditadura.
(Diário do Pará)

MENSAGEM DO DIA:


Segure o tempo…

Às vezes vivemos situações 
em que queremos 
parar o tempo,
não deixar aquele momento 
terminar, 
brecar os minutos,
como se fosse possível 
perpetuar o instante mágico.

Aquele feriado especial 
onde tudo de bom aconteceu,
o dia do casamento, 
o nascimento do filho esperado,
a colação de grau, 
o primeiro pagamento no banco,
o primeiro amor e o 
primeiro beijo…

Fragmentos que vão sendo 
armazenados em nossa memória,
que guarda palavras, 
cores, 
nuances e até cheiros,
que podemos, felizmente,
recordar durante a 
nossa existência…

É esse prazer, 
que está em arquivos no seu 
“eu”,
que permite a magia de 
amarrar o tempo,
ao pé da árvore da saudade, 
e permite viajar,
mergulhar nas recordações, 
ganhar energias,
novas energias que nos 
fazem despertar,
quando estamos meio tristes,
acabrunhados pela situação, 
desanimados…

Vamos, 
resgate agora uma emoção 
que está guardada em seu interior,
aspire o perfume da infância, 
do travesseirinho, 
da chupeta,
o cheiro da pessoa amada,
o gosto daquele beijo 
roubado na inocência,
segure o tempo com as suas 
mãos poderosas,
e solte-o devagar…

Ganhando forças para viver o hoje,
construindo o amanhã,
com a certeza de que 
ontem foi apenas o começo,
o melhor está apenas para começar,
agora, 
neste momento,
em que o tempo diz
que é tempo de ser feliz.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Morre ex-governador Almir Gabriel


Terça-Feira, 19/02/2013, 09:22:17 - Atualizado em 19/02/2013, 09:56:30
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Morre ex-governador Almir Gabriel (Foto: Diário do Pará)
(Foto: Diário do Pará)
Faleceu na manhã desta terça-feira (19), o ex-governador do Estado, Almir Gabriel, de 80 anos.
O político estava internado desde o último dia 6 em um hospital particular de Belém, vítima de um enfisema pulmonar, uma doença degenerativa, que provoca a perda de capacidade respiratória e oxigenação insuficiente, tendo como uma de suas causas a exposição prolongada ao fumo de tabaco. Ele também enfrentava um edema, que representa um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, o que leva à falta de ar. O local do velório do ex-governador ainda será divulgado. O enterro ocorrerá no município de Castanhal. 
TRAJETÓRIA
Formado em medicina pela Universidade Federal do Pará, Almir Gabriel iniciou sua trajetória política em 1979, quando foi secretário de Saúde e, depois, secretário de Segurança no segundo governo de Alacid Nunes (1979-1983).  Em 1982, aproximou-se do PMDB e apoiou Jader Barbalho ao governo do Estado. Eleito, Jader nomeou Almir como prefeito de Belém, de 1983 a 1986. Em 1986, ainda pelo PMDB, elegeu-se senador e ajudou a elaborar a Constituição Brasileira de 1988.
Após deixar o PMDB, foi um dos fundadores do PSDB às vésperas das eleições municipais de 1988, quando concorreu à vice-presidência na chapa de Mário Covas, em 1989. Almir governou o Pará por dois mandatos consecutivos, entre 1995 e 2002.
Em 2002, Almir Gabriel, com a teimosia pela qual ficou conhecido, enfrentou aliados e tucanos e todas as plumagens para fazer do então secretário de Produção, Simão Jatene, o governador do Pará. Numa eleição disputadíssima com a candidata petista Maria do Carmo, Jatene se elegeu, mas quatro anos depois, não concorreu à reeleição, embora pesquisas encomendadas pelo PSDB apontassem alto índice de aprovação do governo.
Gabriel foi o candidato e acabou derrotado por Ana Júlia Carepa. Então, mudou-se para a cidade de Bertioga (SP) e só voltou ao noticiário político no início de 2009, lutando para fazer de Mário Couto o candidato ao governo contra Simão Jatene, de quem o ex-governador se tornou desafeto. Almir Gabriel culpava o ex-pupilo pela derrota em 2006, a quem acusava de ter feito “corpo mole” durante a campanha.
Aos 77 anos, esta é a segunda vez que Almir pede desfiliação do PSDB. Em dezembro de 2009, ele explicou, em comunicado ditado pelo telefone ao DIÁRIO DO PARÁ, que tomou a decisão em razão dos atuais desvios dos princípios políticos e éticos que alicerçavam” o PSDB do Pará.
(DOL)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bombeiros notificam 43 casas noturnas e interditam 9 durante operação em Belém

Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, João Hilberto Figueiredo, apresentou os números, que incluiu a interdição de 9 espaços
Na manhã de segunda-feira (4) o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM) divulgou o balanço da operação de vistoria às casas noturnas da capital paraense, feita entre os dias 29 de janeiro e 3 de fevereiro. Dos 44 estabelecimentos fiscalizados, apenas um não apresentou nenhuma pendência e está completamente de acordo com as normas de segurança obrigatórias para funcionamento.
Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
Segundo o major Oliveira, uma das principais alterações que foram solicitadas às casas noturnas foi a adequação das portas das saídas de emergência
As equipes da Diretoria de Serviços Técnicos e Centro de Atividades Técnicas dos Bombeiros, responsáveis pelo trabalho de fiscalização, solicitaram a interdição de 14 estabelecimentos no período da vistoria. Destes, cinco regularizaram suas situações e nove continuam com as portas fechadas. Segundo Coronel João Hilberto Figueiredo, Comandante Geral do CBM, o reforço nas vistorias técnicas é um serviço feito periodicamente e foi intensificado neste começo de ano. “A tragédia de Santa Maria motivou equipes dos Bombeiros em todo o país a reforçar as atividades de fiscalização. As maiores preocupações são com a saída de emergência e revestimento de paredes e utensílios dos locais de festa”, destacou o comandante.
Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
O Corpo de Bombeiros apresentou o resultado da fiscalização feita em bares e casas noturnas de Belém na última semana
Segundo dados divulgados pelos Bombeiros, 61% dos locais vistoriados apresentaram irregularidades nas saídas de segurança. O major Oliveira, sub-chefe do Centro de Atividades Técnicas, explicou que as edificações são tipificadas de acordo com as características específicas e que as determinações de segurança mudam conforme as características do imóvel. “Os tipos, número e distância percorrida até a saída de emergências de casas noturnas mudam conforme especificidades e tipificação do imóvel. O que é comum para todos é a obrigatoriedade da sinalização das rotas de fuga e saídas de emergência, que devem ser dispostas próximas ao teto e ao chão, e o controle dos materiais de revestimento de móveis, cortinas e de piso e parede”, explicou o major.
Uma das principais alterações que foram solicitadas às casas noturnas autuadas foi a adequação das portas das saídas de emergência. “Em locais com lotação acima de 100 pessoas é obrigatória a porta que abra no fluxo de saída, a partir de 200 é necessário portas duplas que possuam barra anti-pânico, aquelas que destravam automaticamente quando as barras são pressionadas. Muitas casas tiveram que se adequar esta semana”, disse o major Oliveira.
Os revestimentos são outro fator fundamental para a segurança do público e retardo de um incêndio. Paredes, isolamento acústico e mobiliário próprio podem garantir a fuga das pessoas em caso de incêndio. Em uma simulação apresentada pelos bombeiros, enquanto um ambiente é tomado pelas chamas em pouco mais de 3 minutos, o outro demorou quase meia hora para incendiar completamente. A diferença entre os dois locais era o tipo de material utilizado em móveis, cortinas e paredes.
“A cada dez mortes em incêndio, oito são por causa dos elementos tóxicos das fumaças. Materiais anti-chamas fazem a diferença no salvamento das pessoas e dão ao público a oportunidade de fugir de uma situação de incêndio com mais segurança e maior tempo. Se os proprietários da boate Kiss tivessem respeitado esta determinação, as perdas seriam menores”, garantiu o major Oliveira.
Novidades
Ainda segundo o major Oliveira, algumas mudanças serão exigidas a partir destas vistorias realizadas e do incêndio na boate Kiss em Santa Maria. A primeira delas é a obrigatoriedade em fixar, ao lado da bilheteria do estabelecimento, a lotação máxima do local, além do documento oficial emitido pelo CBM que indica este número. Outra exigência será o uso de extintores polivalentes, que tem maior eficácia do que os equipamentos comuns, que utilizam água e pó e, ainda, a sugestão de uma mudança curricular nos cursos de formação dos agentes de segurança. A sugestão do CBM é que a disciplina de Brigada de Incêndio seja mais completa e ampliada.
O trabalho, feito em pareceria com a Polícia Civil do Pará, será ampliado para outros tipos de estabelecimentos. As igrejas e templos religiosos são as próximas edificações a serem vistoriadas pelas equipes do Corpo de Bombeiros. A população também é um agente fiscalizador e pode denunciar qualquer irregularidade aos órgãos competentes através dos números 3231-0717 / 32310737 e pelo 190.
Os nove estabelecimentos que estão impedidos de funcionar são:
1 - Acaí Biruta (Rua Siqueira Mendes, nº 172 - Cidade Velha);
2 - Boate Casa Blanca - atual Cariocas Bar (Av. Senador Lemos, nº 175 - Umarizal);
3 - Boate Malícia (Trav. Rui Barbosa, nº 375 - Reduto);
4 - Parrila (Av. Serzedelo Corrêa, nº 1075 - Batista Campos),
5 - Tapere bar (Av. Magalhães Barata, 601 - São Braz);
6 - Locomotiva - boate 24 horas (Av. Pedro Alvares Cabral, nº 4765 - Sacramenta);
7 - Cidade Folia (Av. Almirante Barroso s/n - Entrocamento);
8 - Estação Show - Sereia Drinks (Av. Pedro Alvares Cabral, nº 24); e
9 - Rancho "Não Posso Me Amofiná" (Trav. Honório José dos Santos, nº 758 - Jurunas).

Texto:
Julia Garcia - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281
Email: juliagarcia@agenciapara.com.br

Secretaria de Estado de Comunicação
Rodovia Augusto Montenegro, km 09 - Coqueiro - Belém - PA CEP.: 66823-010
Fone: (91) 3202-0901
Site: www.agenciapara.com.br Email: gabinete@secom.pa.gov.br

Mulher entra na Justiça e Igreja Universal do Reino de Deus devolverá dízimo


Uma mulher entrou na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus e conseguiu receber de volta seus dízimos. De acordo com uma publicação do jornal “Extra”, a mulher recebeu uma grande quantia de dinheiro após realizar um serviço e foi induzida pelo pastor a reverter o montante para a instituição religiosa. Pouco depois o homem fugiu da igreja, resultando em um processo de depressão na fiel, que ficou sem emprego e na miséria.

O processo, acompanhado pela 5ª Turma Cívil do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) confirmou a sentença, determinada pela 9ª Vara Cível de Brasília. Nela, a Igreja Universal do Reino de Deus deverá devolver os R$ 74.341,40 doados à antiga frequentadora, além de acrescer juros de mora de 1% ao mês.

A doação foi realizada a partir de dois cheques compensados em dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Entretanto, a mulher decidiu acionar a Justiça somente em 2010, quando sua situação financeira já estava seriamente prejudicada. 

Apesar de ter recorrido, a Igreja Universal do Reino de Deus não conseguiu cancelar a decisão. A igreja ainda chegou a afirmar que a mulher era uma empresária e que tinha rendimentos para poder se sustentar caso doasse o montante, na tentativa de se defender.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Monitoramento ambiental no Pará será mais detalhado


Novas tecnologias incorporadas ao sistema de monitoramento ambiental do Pará vão fornecer dados mais precisos para o combate à degradação do meio ambiente no estado. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), além dos novos equipamentos, técnicos geógrafos, engenheiros ambientais, florestais, agrônomos, dentre outras especialidades, estão qualificados para realizar análises a partir do geoprocessamento de dados, como o sensoriamento remoto.

De acordo com a Sema, o geoprocessamento utiliza várias técnicas que permitem a obtenção de informações geográficas específicas sobre certas localizações. A partir de mapas e imagens de satélite, é possível determinar a extensão de uma determinada área, se há a realização de queimadas ou desmatamentos, por exemplo. Em locais de difícil acesso, a geotecnologia permite que seja traçado um panorama sobre a situação da área, incluindo um mapeamento do local.

O monitoramento da atividade carvoeira é um dos principais pontos a ser analisado de forma mais detalhada, segundo o gerente de monitoramento ambiental da Sema, Rodolfo Gadelha. “O monitoramento se estende também a desmatamentos e a planos de manejo florestal, que a partir deste ano serão verificados em duas etapas: por sensoriamento remoto, através da detecção de exploração florestal seletiva, e por meio da movimentação dos créditos virtuais no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora)”, explica.

A Sema informou que, além do desmatamento e da exploração seletiva, outras mudanças atividades causadas por atividades econômicas também serão monitoradas. Órgãos do estado ligados aos setores de licenciamento ambiental também terão acesso aos dados.

Prevenção

Os mecanismos utilizados para realizar a previsão e monitoramento do tempo no Pará também foram reforçados. Programas que permitem o acompanhamento das condições atmosféricas em tempo real já são utilizados por especialistas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema).

De acordo com o coordenador de informação e planejamento hídrico da Sema, Antonio Sousa, as informações mais precisas e em tempo real do nível dos rios, servirão como suporte para a Defesa Civil do Pará, por exemplo, para alertar a população sobre as cheias. “A previsão de tempo com antecedência vai permitir também a antecipação de medidas de defesa a condições extremas, principalmente nas questões pontuais de alagamentos na Região Metropolitana de Belém”, prevê.